Sindicato tem como foco promover espaço mais inclusivo
Buscando levar o melhor atendimento a todos os públicos e ampliar conhecimentos, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e Região, convidaram a fonoaudióloga, Marina M. Gozzer, que também é mestre em distúrbios da comunicação humana e terapeuta DIR/Floortime (Profectum/USA) para abordar a importante temática do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O encontro que reuniu diretores e funcionários da entidade aconteceu na sexta-feira, dia 26 de abril, e dentro do mês de Conscientização sobre o Autismo, na sala de reuniões, do Clube Recreativo dos Metalúrgicos.
Na oportunidade foi esclarecido sobre atendimento e acolhimento a pessoa com TEA, assim como estar ciente dos direitos dos autistas, entre eles:
A Lei n. 12.764, art. 4, que diz “A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar e nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência”. E a Lei Federal nº 13.977/2020, conhecida como “Lei Romeo Mion”, que estabelece a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA). A carteira tem como objetivo facilitar o acesso de pessoas com autismo aos direitos e benefícios previstos em lei.
Segundo a fonoaudióloga, Marina Gozzer, apesar dos dados oficiais serem limitados, de acordo com o último censo, estima-se que no Brasil tenha 2 milhões de pessoas no TEA, que é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits persistentes na comunicação/interação social e por padrões repetitivos/restritos de comportamentos, interesses e atividades, “Quanto mais conscientização, menos preconceito e maior é a inclusão”, enfatiza Marina.
Para o diretor Ademir Marcio dos Santos (Sassá) essa troca de experiência foi muito oportuna, “É algo novo para nós, por isso, é dever ter mais informação para oferecer o melhor a todos, sem distinção. Nosso Sindicato com isso, promove a inclusão social em todos os espaços que é de nossa responsabilidade, seja na sede, sub sede, clube ou com o trabalhador da indústria”.
O diretor Emerson Antonio da Silva (Sucrilhos), ressaltou que essa prática de abrir espaço e ampliar conhecimento passou a fazer parte do planejamento do Sindicato, “Já trouxemos outros temas de interesse da entidade, porque buscamos nos aprimorar. Neste ano, ainda teremos mais momentos de aprendizado juntos com nossos funcionários”.