Desde 2018

⭐ Piracicaba, 20 de setembro de 2024 ⭐

Pesquisar
Close this search box.

Publicidade

A antiga e confiável fórmula para uma vida saudável reside na comida que nutre

Paiva-100

A promoção de uma alimentação adequada precisa ser priorizada, pois questões estruturais atualmente impedem o consumo de alimentos saudáveis. Recentemente, o governo federal promulgou dois decretos visando combater a fome e assegurar a segurança alimentar da população. A efetivação dessas medidas ainda requer discussão no Congresso durante a regulamentação da reforma tributária.

É crucial avançar na abordagem das questões relacionadas à alimentação e ao acesso aos alimentos, já que disponibilidade de determinados alimentos influencia diretamente o consumo nas comunidades, destacando a importância de compreender a percepção do ambiente alimentar em cada território.

Estudos indicam que as limitações de recursos fundamentais, como informação, renda e acesso a estabelecimentos que oferecem alimentos saudáveis a preços acessíveis, afetam o acesso dessas comunidades a uma alimentação adequada e saudável.

Os moradores de comunidades enfrentam um ambiente alimentar desafiador, marcado pela falta de acessibilidade física e financeira a alimentos saudáveis, enquanto produtos ultraprocessados são amplamente disponíveis e promovidos de forma agressiva. Isso gera confusão nas escolhas alimentares e dificulta a adoção de uma dieta nutritiva. Adicionalmente, questões como transporte e falta de tempo para comprar e preparar alimentos também impactam negativamente.

É imperativo investir em estudos para compreender as complexidades e particularidades dessas questões, a fim de incentivar políticas públicas e programas que promovam a oferta de alimentos saudáveis a preços acessíveis, além de abordar desafios relacionados ao transporte, segurança e questões ambientais que influenciam o acesso aos alimentos.

A complexidade dos problemas enfrentados pelas comunidades urbanas demanda soluções específicas e integradas. Vale ressaltar que os decretos referentes à nova cesta básica não impõem obrigatoriedade aos governos e empresas para adotarem a nova versão, que prioriza alimentos in natura ou minimamente processados, e não alteram a lista de alimentos isentos de impostos.

Além disso, a regulamentação da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional determinará uma cesta de produtos isentos de tributos ou com alíquotas reduzidas.

Enfim, é preciso ampliar o acesso a alimentos considerados saudáveis em detrimento dos ultraprocessados, garantindo que todos tenham condições de adquirir alimentos de qualidade e realizar o preparo, promovendo assim uma vida com menos doenças e muito mais saudável.

 

Publicidade