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⭐ Piracicaba, 26 de novembro de 2024 ⭐

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Como receber um aluno com autismo na escola?

autismo

Um aluno com autismo passará a frequentar a escola. Qual o modo correto de lidar para compreender necessidades e moldar o ambiente para o sucesso?

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema, antes de qualquer coisa é preciso levantar informações.

Analise o ambiente escolar, o programa vigente e as habilidades do aluno. Entenda as dificuldades comportamentais e suas implicações. Avalie o ambiente em que o aluno com autismo está inserido, desde a rotina até o desempenho frente às suas habilidades, explica.

Com base no levantamento, Mara afirma que é hora de planejar.

Considere as necessidades educacionais e comportamentais e desenvolva estratégias para promover comunicação, autonomia e independência. Esteja atento ao estilo cognitivo no autismo, marcado por um pensamento literal e aprendizado visual, orienta.

A especialista alerta que o perfil emocional precisa ser considerado.

Descreva os comportamentos em relação às questões emocionais, adequação social e necessidades. Estude os comportamentos problemáticos e defina condutas de trabalho, sugere.

A criação de um ambiente inclusivo, segundo Mara, requer organização do espaço acadêmico, estabelecimento de uma rotina flexível e motivadora e planejamento conforme o estilo cognitivo do aluno.

Utilize material didático com pistas visuais, sequências de atividades adaptadas e jogos estruturados. Também integre jogos e brincadeiras estruturadas ao ambiente educacional. Isso não apenas torna o aprendizado mais divertido, mas também proporciona oportunidades para o desenvolvimento social e emocional.

Confira outras orientações de Mara Duarte para receber bem um aluno com autismo:

Ajuste o tempo e o ritmo de trabalho de acordo com as necessidades individuais do aluno. Flexibilidade é a chave para garantir que cada criança possa aprender no seu próprio ritmo.

Certifique-se de que a sala de aula seja um lugar onde o aluno com autismo se sinta seguro e confortável, minimizando estímulos excessivos.

Mantenha um controle efetivo do aprendizado. Utilize a repetição como ferramenta para reforçar o conhecimento, garantindo que o aluno com autismo tenha oportunidade de praticar e internalizar novas habilidades.

Não subestime o poder do registro. Documente o processo de aprendizagem e acompanhe a evolução dos conteúdos. Isso fornece uma visão clara do progresso e orienta futuras estratégias de ensino.

Faça avaliações regulares da condição motora fina do aluno com autismo.

Isso permite uma abordagem mais personalizada, adaptando as atividades para promover o desenvolvimento motor fino, explica.

Apresente um estímulo por vez, permitindo uma compreensão mais clara e a assimilação gradual de novas habilidades.

Utilize comandos verbais curtos, claros e associados a dicas visuais. Isso proporciona uma orientação eficaz, facilitando a compreensão e execução das tarefas.

Invista em sua jornada de conhecimento para entender melhor como lidar com alunos autistas.
OLHO,  SE PRECISAR

“Analise o ambiente escolar, o programa vigente e as habilidades do aluno. Entenda as dificuldades comportamentais e suas implicações…”