Desde 2018

⭐ Piracicaba, 12 de dezembro de 2024 ⭐

Pesquisar
Close this search box.
[wp_dark_mode style="3"]

Publicidade

Publicidade

Por que a vacinação de cães e gatos é importante?

Em casos nos quais o tutor opta por não vacinar o seu pet sem indicação veterinária, os riscos são incontáveis

Em um cenário em que o tema vacinação está tão presente, precisamos discutir o quanto a vacinação dos pets também é essencial para a saúde e prevenção de doenças.

Camila Sanches, médica-veterinária clínica geral de Cães e Gatos no Veros Hospital Veterinário explica sobre a importância de um calendário de vacinas atualizado e expõe os riscos, precauções e os melhores meios de garantir a qualidade de vida dos bichinhos.

É imensurável a importância da vacinação para os pets, afinal, as vacinas garantem anticorpos que funcionam como protetores contra doenças muitas vezes fatais que os bichinhos podem ser expostos ao longo de suas vidas.

Quando a vacinação ocorre em grande número de indivíduos, ou seja, de forma coletiva — a chamada “imunidade de rebanho”, que serve para cães e gatos, — impede que doenças contagiosas atinjam outros pets que, por algum motivo, não podem ser vacinados.

Em casos nos quais o tutor opta por não vacinar o seu pet sem indicação veterinária, os riscos são incontáveis.

Camila explica:

Quando não vacinado, o pet fica vulnerável a contrair diversas doenças que, dependendo do caso, do microrganismo em questão e da imunidade do pet, pode evoluir para quadros graves e, muitas vezes, fatais.

Porém, sabemos que este é um risco que pode e deve ser evitado.

Hoje, o protocolo básico de vacinação para cães e gatos tem como obrigatórias as vacinas múltipla e antirrábica, mas as consultas periódicas são essenciais para entender quais outras vacinas e procedimentos são necessários para garantir a saúde dos pets.

Para proteção além da vacinação, é importante se atentar ao tipo do microrganismo, individualidade do paciente e seu status de saúde desde o primeiro momento da consulta, complementa a médica.

O médico-veterinário será responsável por personalizar o esquema de vacinação para cada paciente, a fim de que o bichinho tenha a melhor resposta imunológica e garantia de uma vida mais saudável.

As atuais vacinas disponíveis protegem os bichinhos de doenças como, cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza, vírus da leucemia felina, raiva, gripe canina, leishmaniose dentre muitas outras.

 

Quais vacinas estão disponíveis para vacinação?

As vacinas disponíveis no Brasil hoje, são:

Para cães: Múltipla (Puppy, V7, V8 e V10), para leptospirose isolada, raiva, gripe canina, leishmaniose, giardíase, microsporum canis

Para gatos: Múltipla (V4 e V5)

O calendário irá depender da região em que o pet vive, ou seja, da ocorrência de doenças endêmicas regionais e do seu estilo de vida.

 

Quais são as principais precauções ao vacinar os pets? 

 

Idade

A partir dos 45 dias de vida os pets já podem realizar sua primovacinação com a vacina múltipla. Porém, o ideal é que seja realizada a partir de 60 dias.

Os reforços acontecem a depender da vacina. A vacina múltipla, por exemplo, deve ter seus reforços dados a cada 3 semanas, com a última dose ocorrendo apenas quando o pet estiver com mais de 16 semanas de vida. Um novo reforço de múltipla deve ocorrer com no máximo 1 ano de idade e, depois, anualmente.

A vacina antirrábica pode ser dada a partir do 4º mês de vida, idealmente, em dose única e depois anualmente.

 

Importante: Atualmente, a partir de 2 anos de idade, recomenda-se a realização de sorologia vacinal para as 3 principais viroses em cães: cinomose, parvovirose e hepatite infecciosa. Para que assim, seja possível validar a necessidade ou não do reforço anual da vacina múltipla (V7, V8 ou V10).

Para os pacientes que tiverem anticorpos suficientes, recomenda-se a não realização da vacina a depender do grau de sua exposição aos vírus em questão.

 

Saúde

É necessário que o paciente esteja saudável para que ocorra boa produção de anticorpos em resposta à vacina e que não ocorra reversão de virulência.

Pacientes em tratamento contínuo, a depender da medicação, e pets que possuem doenças que possam ser agravadas pela vacina, não podem ser vacinados.

Porém, a principal preocupação é contar sempre com a avaliação do médico veterinário antes da aplicação da vacina.

Publicidade