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Bebel diz que tragédia dos Yanomami é resultado da desumanidade e o genocídio do governo Bolsonaro

vale que todos

Para a deputada estadual Professora Bebel, vice-presidenta estadual do Partido dos Trabalhadores e também presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo), a tragédia do povo Yanomami é resultado da desumanidade e do genocídio do governo de Jair Bolsonaro. Essa tragédia do povo Yanomami, no estado de Roraima, desvendada pela visita que o presidente Lula realizou à região no sábado, 21 de janeiro, no entanto, de acordo com Bebel, demonstra, por um lado, que o Brasil está mudando e que o governo eleito por 60 milhões de brasileiros veio para cuidar dos mais vulneráveis e da maioria da população e, por outro, a extensão dos crimes cometidos pelo governo Bolsonaro.

“O povo Yanomami sofre com a desumanidade e o genocídio praticado pelo governo bolsonarista, por ação e omissão diante da invasão dos garimpeiros nas reservas indígenas, por ele mesmo incentivada, bem como as péssimas condições sanitárias das aldeias, fruto das negativas do governo que encerrou seu mandato em dezembro de 2022 em atender aos apelas das lideranças indígenas. Soma-se a isso a atuação do governador bolsonarista daquele estado. O resultado de tanta desumanidade foi a morte de 580 crianças por desnutrição, bem como um número não revelado de adultos”, escreveu a parlamentar em suas redes socais.

Com a situação  desvendada pelo presidente Lula, a  ajuda ao povo Yanomami finalmente chegou, escreveu ainda a parlamentar. No entanto, Bebel diz que todos devem responder pelos seus atos, que configuram também crimes contra a humanidade e o caso será levado ao Tribunal de Haia pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). A situação de emergência sanitária será incluída em uma ação já levada ao conhecimento do TPI pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) que, em 2021, denunciou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) por genocídio e crimes contra a humanidade. A denúncia já tinha sido ampliada no final do mesmo ano para incluir os avanços do desmatamento e do garimpo ilegal em terras indígenas. “Todos que participaram deste genocídio tem endereço e documentos que registram suas ações que culminaram com esta triste situação e deverão pagar pelos seus crimes”, completa a deputada estadual Professora Bebel.

Texto: Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124