Já se perguntou quanto custa morar sozinho? Tomar a decisão de alugar o próprio imóvel é um salto importante, não só por motivos financeiros, mas também por morar separado de seus familiares. É uma situação que envolve questões práticas e emocionais
Engana-se quem pensa que, para morar sozinho, basta pagar o aluguel. Outros custos estão envolvidos e, se os cálculos não forem corretos, o lado financeiro vira uma bola de neve. Vamos conferir?
Mapeando gastos
O passo inicial para saber quanto custa morar sozinho é mapear os gastos. A organização financeira é essencial não só para este, como para qualquer momento da sua vida. Por isso, na hora do mapeamento, o primeiro ponto a se pensar deve ser se você vai dividir o imóvel com alguém ou não.
O custo com o aluguel é o mais importante. Dependendo da cidade e da região, o gasto será maior ou menor. Para se ter uma ideia, o preço médio para alugar um imóvel em São Paulo é de mais de R$ 3 mil reais. Porém, é claro, há como conseguir um lugar por um preço mais acessível.
Por isso, pense: em que região você vai morar? Qual é o tipo e o tamanho do imóvel? Ele é mobiliado? Tendo isso em mente, fica mais fácil obter um controle financeiro e ter um gasto mensal previsto somente para o apartamento ou a casa.
Contas
É claro que, ao pesquisar quanto custa morar sozinho, deixar de lado as contas do dia a dia com água, energia e internet, por exemplo, é um erro determinante. A localização também influencia o valor, já que, caso seu trabalho e/ou sua faculdade sejam mais distantes, os gastos com o transporte precisam ser adicionados na lista.
Alimentação
Os gastos com alimentação são os mais importantes junto às contas do dia a dia. Afinal, você terá que pagar por todas as suas refeições a partir de agora. Pode ser que você coma em restaurantes de vez em quando, mas, caso não tenha um vale-alimentação ou vale-refeição, estes gastos serão apenas seus.
Para ter uma base do valor, tente levar em conta o preço médio da cesta básica atual, que é de R$ 600. Provavelmente, este será o valor que você vai gastar mensalmente. Considerando o preço dos alimentos que você consome, ou dos lugares que você frequenta, os gastos podem aumentar.
Saúde
Os gastos com a saúde não podem ser esquecidos. Seja por meio de um convênio médico, seja por consultas processuais, deixar um dinheiro reservado para isso nunca é uma má ideia. Além de ajudar em possíveis imprevistos, você mantém a saúde em dia, o que é o principal.
Rede de apoio
Outro fator a ser considerado é se você vai arcar com os custos sozinho ou terá apoio financeiro. Caso tenha, o valor final será consideravelmente menor. Em alguns casos, se a mudança ocorrer por conta do trabalho, alguns custos podem ser cobertos pela própria empresa.
Reserva financeira
A próxima etapa é preparar uma reserva de emergência. Não é indicado morar sozinho sem ter um valor reservado para, pelo menos, três meses de aluguel. Se algo acontecer, como a perda de emprego ou qualquer empecilho, deve-se ter a reserva financeira para cobrir de três a seis meses até se recolocar profissionalmente.
Também vale considerar os gastos extras, ou seja, possíveis imprevistos com eletrodomésticos, carro ou problemas pessoais, por exemplo. Tendo esta reserva, você se sente sempre em segurança.
Controle financeiro
Por último, mas não menos importante, o controle das finanças pessoais é essencial para gastar apenas o necessário durante o mês. É claro que, neste meio, estão inclusos os gastos com a vida social. Ninguém é de ferro, não é? Porém, a dica é manter o orçamento em uma planilha, um aplicativo ou um caderno.
A partir disso, você sabe quais são os custos fixos e variáveis, e pode fazer uma organização financeira. Atente-se para gastar menos do que ganha, senão é dívida na certa! Controlando-se desde o início, você tira a experiência de morar sozinho de letra.