As vítimas estavam em um avião King Air 360 que decolou por volta das 8h30 do Aeroporto de Piracicaba, onde havia abastecido
A investigação do acidente aéreo que provocou sete mortes em Piracicaba no dia 14 de setembro do ano passado ainda não tem uma causa definida. Relatório do Cenipa (Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da FAB (Força Aérea Brasileira) informa, apenas, que a investigação ainda está em andamento.
No acidente morreram o empresário Celso Silveira Mello, acionista da Cosan, a mulher dele, Maria Luiza Meneguel Silveira Mello, os filhos Celso, Fernando e Camila. Também morreram o piloto Celso Carloni e o copiloto Giovani Gullo Mello era irmão do empresário Rubens Ometto Silveira Mello, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan, que controla as empresas Raízen, Comgás, Rumo e Moove.
Eles estavam em um avião King Air 360 que decolou por volta das 8h30 do Aeroporto de Piracicaba Pedro Morganti, onde havia abastecido. O destino era o Pará, estado onde empresário tinha fazenda. Logo após a decolagem, o avião perdeu altitude e chocou-se com um barranco no bairro Santa Rosa, nas proximidades da Fatec (Faculdade de Tecnologia de Piracicaba).
Com o impacto, o avião explodiu e provocou um incêndio na vegetação. Todos os ocupantes morreram na hora. Equipes do Corpo de Bombeiros e Guarda Civil Municipal prestaram atendimento ao acidente.
De acordo com o Cenipa, a investigação não tem prazo para ser concluída. No painel de acidentes e incidentes aéreos do Centro consta que os “trabalhos em relação a essa ocorrência estão em andamento”. Segundo o órgão, o que restou do avião continua apreendido para a investigação.
No começo deste ano, a FAB havia informado que “a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes.”
O Cenipa esclarece ainda que o objetivo das investigações é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. O Piracicaba Hoje apurou que não há um prazo específico para conclusão da investigação, porque varia de acordo com a complexidade do caso.