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⭐ Piracicaba, 24 de abril de 2025 ⭐

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Com mudança de governo, Cidade Judiciária volta à estaca zero

Diretor do Fórum da Justiça Estadual de Piracicaba, Marcos Douglas Veloso Balbino

Atualmente, a Justiça Estadual de Piracicaba ocupa três prédios; com todos os espaços ocupados, não há local para instalação de nenhuma nova vara judicial

O projeto de construção de um novo prédio para o Fórum da Justiça Estadual em Piracicaba voltou à estaca zero. Quadros políticos e jurídicos da cidade têm em pauta a viabilização não apenas de um novo Fórum, mas de um projeto que ficou conhecido como Cidade Judiciária.

Em 2017 reuniões foram feitas com representantes do Tribunal de Justiça e do governo do Estado para tentar encontrar uma solução para a definição do pleito. O mais próximo que chegou da construção, porém, foi a possibilidade aventada de que a obra seria viável por meio de uma PPP (Parceria Público Privada), mas, com a mudança de governo, o projeto não andou.

O projeto de se construir o novo fórum por meio de PPP não avançou”, informou por meio da assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Cidadania.

Atualmente, a Justiça Estadual de Piracicaba ocupa três prédios, sendo o principal deles na rua Bernardino de Campos. Com todos os espaços ocupados, não há local para instalação de nenhuma nova vara judicial.

Uma área de 40 mil metros quadrados no bairro Taquaral já foi destinada pela Prefeitura para a instalação da Cidade Judiciária. Esse é um dos argumentos que será usado para a retomada do projeto. É o que informou o deputado Roberto Moraes, licenciado e em recuperação física após 46 dias internado. “Eu estou nessa luta e vou cobrar do governo uma posição sobre a obra, já que o município fez a parte dele ao doar a área”, disse.

O diretor do Fórum da Justiça Estadual de Piracicaba, Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, explicou que um novo projeto está sendo estudado. “É preciso de um (novo) projeto ao menor custo possível para depois apresentar ao governo”, disse lembrando que a capacidade do Fórum está no limite.

Ocupamos três prédios, sendo dois alugados. Não dá para instalar nenhuma nova vara, estamos no limite”, afirma. A ideia é que, no novo prédio, o Fórum da Justiça Estadual funcione em um único prédio com projeto que permita ampliação, quando for necessário. “O prédio atual não permite ampliação”, justificou.

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