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⭐ Piracicaba, 5 de outubro de 2024 ⭐

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Operação ‘Acauã’ contra o tráfico de drogas é realizada pelo Deinter-9 e prende 30 pessoas

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A Operação “Acauã” contra o tráfico de drogas e o crime organizado foi deflagrada na madrugada desta quarta-feira (15), na região. Cerca de 150 equipes da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e GCM (Guarda Civil Municipal) atuaram nos cumprimentos de 140 mandados de busca e 30 de prisões cumpridos em várias cidades como Capivari, Várzea Paulista, Paulínia, Indaiatuba e Jundiaí.

Entre os presos, está uma advogada, que participaria da “sintonia das gravatas”. A delegada de Capivari Maria Luísa Dalla Bernardina Rigolin, que iniciou a investigação, explicou que tem indícios de que a advogada era responsável em fazer a comunicação entre os integrantes do crime organizado com os presos em unidades prisionais. Um dos alvos, da operação, segundo a delegada está preso no Complexo Campinas-Hortolândia.

150 policiais foram utilizados

Segundo ela, a investigação começou a partir da apuração sobre o principal alvo que era responsável pela distribuição de 80% das drogas em Capivari. “Durante a apuração descobrimos que ele residia em Jundiaí, depois se mudou para Indaiatuba e constatamos que ele também teria parentes em Hortolândia. Nossos trabalhos terão continuidade, para prender outras dez pessoas que também estariam envolvidas no esquema”, relatou a delegada.

Segundo ela, os envolvidos também teriam envolvimento em duas execuções realizadas durante o “tribunal do crime”. No entanto, não informaram mais detalhes sobre os crimes para não comprometerem a investigação.

Operação

O ponto de encontro das equipes ocorreu em frente ao 8º BPM/I (Batalhão da Polícia Militar do Interior) de Campinas. O diretor do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) Kléber Antonio Torquato Altale, entregou pessoalmente os envelopes com os mandados e respectivos endereços aos agentes de segurança.

Foram utilizados cerca de 150 policiais civis dos Deinter-2 (Campinas), Deinter-9 (Piracicaba), Deinter-7 (Sorocaba), Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) de São Paulo, além de 30 equipes do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de Piracicaba, 1º Baep de Campinas e Força Tática, além de três aeronaves das corporações (Pelicano e Águia).

O nome da operação faz uma menção a ave “acauã”, que mede no máximo 50 centímetros e é conhecida por se alimentar de serpentes. A delegada explicou que a maioria dos investigados mantinham serpentes em casa, como estimação ou para inibir os policiais em eventuais mandados de buscas.

O diretor do Deinter considerou que a operação foi a maior já realizada pelo departamento. “Tivemos uma grande movimentação de policiais e alvos em diversas localidades. Foram realizadas as prisões sem a necessidade de efetuarmos tiros. Foi bem sucedida”, enfatizou Altale.