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⭐ Piracicaba, 20 de abril de 2025 ⭐

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Autoridades da água prestigiam homenagem a Moretti nos 54 anos da FUMEP 

Foto- A viúva do Engº Luiz Roberto Moretti acaricia o quadro do esposo, num gesto de amor e carinho

Os 54 anos da FUMEP (Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) foi marcado por uma solenidade simples, mas repleta de significado. Ao dedicar o mérito da Instituição, sobretudo, ao compromisso e à dedicação dos grandes mestres do ensino, o presidente do Conselho de Curadores Mauro Rontani, justificou a homenagem póstuma prestada ao Engº Luiz Roberto Moretti ao conceder seu nome ao Centro de Pós-Graduação da Escola de Engenharia de Piracicaba/EEP. 

Moretti ajudou a transformar não apenas o ambiente e o perfil educacional da FUMEP, mas também a qualidade das águas no nosso país”, disse, apontando ainda a importância do homenageado enquanto homem público e grande figura humana. Ele recepcionou os convidados ao lado do diretor executivo da FUMEP, Prof. Renato Albuquerque Ferreira; do diretor acadêmico da EEP- Escola de Engenharia de Piracicaba, Prof. Edson Pigoretti; e do gerente administrativo do CPG- Centro de Pós-Graduação da EEP, Prof. Felipe Roger Victor. 

O evento atraiu um grupo seleto de pessoas, entre familiares, amigos, professores e autoridades, a exemplo do vice-prefeito Gabriel Ferrato; do vereador Gilmar Rotta; do deputado estadual Roberto Morais; Rui Brasil, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente; André Navarro, secretário executivo do Comitê de Bacias PCJ; Sergio Razera, presidente do Comitê de Bacias; Nelson Ashiro, adjunto do DAEE; Francisco Eduardo Loducca, superintendente do DAEE; Felipe Gobet de Aguiar, diretor do DAEE/Piracicaba, e Francisco Carlos Castro Lahoz, secretário executivo do Consórcio PCJ e autor do artigo intitulado “A trajetória de amor e dedicação de Luiz Roberto Moretti pela EEP.  

Entidades e órgãos de classe também marcaram presença, a exemplo de Alexandre Marques, da AEAP; Arthur Ribeiro, do CREA; Homero Scarso, do CIESP; e Durval Dourado Neto, da Esalq; além dos conselheiros Ademir Godoy, Nilson Ferraz de Arruda e Antônio Dirceu Zampaolo; e dos professores Maria Helena Tavares, Milton Rontani Júnior, Marcos Joel Leite, Marcos Bertanha, Clayton Maschietto, Fernando Albuquerque, Alexandre Vilela e o bibliotecário Guilherme Belíssimo.  

Em suas falas, dirigentes da FUMEP e autoridades presentes foram unânimes em elencar a competência, a extrema inteligência, a humildade, a bondade e a coragem de Moretti. “Ele se doou à gestão da água e seu legado terá continuidade para a melhora da qualidade de vida da cidade, do Brasil e do mundo”, consideraram ao traçar o histórico de ações, programas e projetos que contribuíram para mudar a história da água no país graças à atuação de Moretti e sua equipe.  

OS FEITOS DE MORETTI

O evento destacou o histórico de serviços prestados à engenharia, à gestão pública e ao ensino por Moretti, que foi professor universitário nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental e coordenador nos cursos de especialização em Gerenciamento de Recursos Hídricos, de Infraestrutura de Saneamento Básico e de Gestão na Construção Civil, do Centro de Pós-Graduação da EEP.  

Moretti contribuiu com a gestão de recursos hídricos no Estado de São Paulo e no Brasil por mais de 30 anos, período em que atuou junto ao Centro de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Diretoria da Bacia do Médio Tietê, à secretaria-executiva dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Comitês PCJ) e à presidência do Conselho Deliberativo da Fundação Agência das Bacias PCJ.  

Ele elevou a Diretoria da Bacia do Médio Tietê a papel de liderança estadual na expedição de atos de outorga, fiscalização e aperfeiçoamento dos atos normativos e teve papel relevante no grupo que estruturou o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos nas Bacias PCJ, no início dos anos de 1990, e da implantação em 1993 dos Comitês PCJ; e em 2009, da criação da Fundação Agência das Bacias PCJ.  

Moretti também atuou em parcerias importantes como nas negociações das renovações das outorgas do Sistema Cantareira, em 2004 e 2017; nos processos de sensibilização da sociedade com os programas de educação ambiental; na implantação da cobrança pelo uso da água nas bacias PCJ; e na estruturação do atual formato das 12 Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ.  

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