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⭐ Piracicaba, 24 de abril de 2025 ⭐

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Pastor é condenado por abusar sexualmente de criança

Notas - Arte Facebook

O pastor evangélico Juvêncio Faustino dos Santos Filho foi condenado a 14 anos de prisão pela Justiça de Santa Bárbara d´Oeste por ter abusado sexualmente de uma menina de 6 anos em 2007. Ele também foi pastor de uma igreja em Piracicaba por três anos, antes do crime. Atualmente, está preso na Bahia por outros crimes sexuais.

De acordo com a denúncia, o homem era pastor evangélico de uma igreja frequentada pela família da vítima.

O crime aconteceu no dia 1 de junho de 2007. A menina tinha dormido na residência do pastor, que ficava na rua Iporanga, Jardim Icaraí, a pedido da mulher dele, que havia convidado a vítima para brincar com a filha dela.

O pastor aproveitou que a sua mulher saiu para trabalhar, tirou a roupa da vítima e esfregou as partes íntimas na criança. A vítima denunciou o caso à cuidadora da bisavó dela que revezava com a mulher do pastor no atendimento à mulher.

Foi ela que contou o caso à mãe da vítima e, posteriormente, a denúncia foi feita à polícia. O inquérito foi instaurado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) em 2008 com a natureza atentado violento ao puder, porque, naquela época, não havia o crime de estupro de vulnerável.

“O réu, em seu interrogatório, narrou que estava na cidade por conta dos trabalhos na Igreja e sua esposa era cuidadora da avó da vítima. Que tem uma filha que tinha a mesma idade da menina. Que a mãe foi numa festa e pediu para a menina dormir na casa deles. Que as crianças dormiram num colchão, e de noite cobriu-as com cobertor. No outro dia devolveu a criança para a tia. Que os fatos não são verdadeiros, e não praticou nenhum ato de cunho sexual com a vítima. Conforme se verifica do conjunto probatório, não existe a menor dúvida que o réu cometeu os fatos descritos na denúncia. Os depoimentos da vítima e das testemunhas envolvidas no caso são ricos em detalhes, coerentes e uníssonos, e todos descrevem a narrativa da vítima como espontânea e sincera, inclusive o psicólogo”, diz a juíza Camilla Marcela Ferrari Arcaro, em sua sentença.

Após o episódio, o pastor mudou-se para a Bahia, mas foi preso em 2018.

 

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