Trecho tem extensão de cinco quilômetros; na manhã de sábado, cerca de dois quilômetros já estavam concluídos

A pavimentação asfáltica do novo acesso aos bairros Santana e Santa Olímpia deve ser concluída nesta semana. O trecho tem extensão de cinco quilômetros. Na manhã de sábado, cerca de dois quilômetros já estavam concluídos e o piso já estava sendo preparado em mais 1,5 quilômetro.

O deputado Roberto Morais (Cidadania) visitou a obra. “Vai encurtar o caminho para os moradores dos bairros, porque já vão sair na rodovia Herminio Petrin, próximo do motel”, disse.

Na semana passada, a Eixo SP interditou o acesso principal aos bairros de Santana e Santa Olímpia para obras no trecho, onde ficará a praça de pedágio na rodovia Hermínio Petrin (SP-308), que liga Piracicaba a Charqueada. A medida gerou reclamação entre os moradores, que precisavam andar cerca de oito quilômetros a mais para ter acesso aos bairros.

O novo acesso vai ser a opção para a comunidade tirolesa não pagar pedágio, já que a praça será construída na altura do km 182,5. Antes estava prevista para o km 180 e ficaria entre os bairros e a cidade. O projeto prevê que uma alça de acesso seja construída para livrar os moradores do pedágio, mas essa obra tem prazo de oito anos para ser construída.

A reivindicação dos moradores, no entanto, é para que a obra seja realizada concomitante com a praça de pedágio. Na quinta-feira (24) à noite uma reunião foi realizada e ficou definido a reivindicação: “alça de acesso já”

Os moradores também questionam a eficácia do novo acesso. Segundo lideranças dos bairros, o dispositivo fará com o tráfego de caminhões seja jogado para dentro do bairro de Santana.

Como eles (concessionária Eixo SP) vão fechar a rodovia na altura do Caiapiá, onde existe uma vicinal, para construção do pedágio, os caminhões não têm para onde sair. Eles têm que vir para a Usina Costa Pinto e quem vem lá de trás vai passar por fora de Santa Olímpia, mas vai ter que passar por dentro de Santana, porque não vai ter outro caminho”, disse uma moradora do bairro.

Há no Ministério Público um inquérito em andamento para tratar da situação. O órgão foi consultado sobre as últimas manifestações das partes, mas até o fechamento desta edição, não havia respondido. O Piracicaba Hoje também não pôde consultar o inquérito porque a peça é física e o atendimento presencial no MP ainda não foi retomado.