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⭐ Piracicaba, 28 de setembro de 2024 ⭐

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Horário do comércio tem alteração a partir desta segunda

Novo Horário do Comércio Decreto Pandemia

Comércio passa a funcionar das 12h às 16h, de segunda a sexta-feira e das 9h às 13h aos sábados

Na sexta-feira (12), o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, assinou o Decreto nº 18.320/2020, que segue o decreto do Governo do Estado, nº 65.014, de 10/06, e estende a quarentena no município até o dia 28/06.

O documento também antecipa o horário de abertura das atividades flexibilizadas na cidade – imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios e comércio em geral.

A decisão foi tomada após estudo da Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes). Ao antecipar a abertura, e, consequentemente, o encerramento das atividades de comércio e serviços, das 12h às 16h, a medida vai evitar choque de horário com os setores da Indústria, que encerram o expediente, normalmente, às 17h.

De acordo com o procurador-geral do município, Milton Sérgio Bissoli, a antecipação irá trazer mais segurança tanto aos comerciários quanto aos consumidores, já que vai resultar na diminuição da lotação de passageiros nos ônibus de transporte coletivo e também no trânsito de veículos pela cidade, evitando congestionamentos.

O decreto altera apenas o horário de abertura e fechamento e mantém as quatro horas diárias. A retomada das atividades econômicas está acontecendo de maneira gradual, seguindo os decretos estaduais, e de forma a garantir a segurança de toda a população, sempre respeitando as medidas do protocolo sanitário geral. Essa é a preocupação da Administração”, observa Bissoli.

Novo Horário do Comércio Decreto Pandemia
Alteração tem objetivo de evitar o choque de horário com setores da indústria, que encerram expediente às 17h

Pesquisa

O Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba) realizou uma pesquisa com 88 empresários do setor de comércio e serviços da cidade para saber como foi o funcionamento dos estabelecimentos durante a quarentena decretada pelo governo do Estado de São Paulo, quando somente os estabelecimentos considerados essenciais estavam funcionando. Dos participantes, 54,5% alegaram que conseguiram manter ao menos parte do faturamento no período, atendendo de forma presencial e online.

Dentre os que mantiveram o faturamento, 7% fizeram 30% das vendas, enquanto 6% dos entrevistados conseguiram faturar 100%, 60% e 50%, respectivamente, do considerado habitual para o negócio.

Entre os empresários entrevistados, 21,6% são do setor de vestuário, seguido de calçados (8%) e móveis e veículos, com 4,5% cada.

Sobre a classificação das empresas, 40,9% são ME (microempresa) e 35,2% EPP (empresa de pequeno porte). Dessa forma, a maioria (13,6%) tem somente um funcionário, seguido 12,5%, com 6 colaboradores.

O atendimento durante a quarentena foi feito de forma presencial e digital para 52,3% dos entrevistados, vale lembrar que há serviços essenciais entre os respondentes, 28,4% somente de forma online, 10,2% somente presencial e outros 10,2% não atenderam. Para o atendimento à distância, 97% utilizaram Whatsapp, seguido de 41% via Instagram e 40% com Facebook. De acordo com a pesquisa, o atendimento online foi feito pelos proprietários (75%) e funcionários (50%), enquanto a entrega dos produtos foi efetuada por colaboradores e/ou proprietários (65%), seguido de retirada na loja (49%) e motoboy (34%). Para essas perguntas, os entrevistados podiam escolher mais de uma resposta, por isso em alguns casos a soma dá mais de 100%.

A maioria dos clientes (59%) manteve as compras nesse período, fazendo com que somente 31% dos entrevistados precisassem demitir colaboradores durante a quarentena. Para amenizar os efeitos negativos na economia, 76% negociaram impostos, aluguel, pagamento para fornecedores e reduziram a jornada de trabalho.  Em relação ao início da flexibilização, 72% dos empresários foram favoráveis.

 Esses resultados mostram que os empresários da cidade mostraram capacidade rápida de mudança na rotina para manter parte das vendas e do emprego de seus colaboradores”, explica o presidente do Sincomércio Piracicaba, Itacir Nozella.