Desde 2018

⭐ Piracicaba, 25 de setembro de 2024 ⭐

Pesquisar
Close this search box.

Publicidade

Praça de pedágio na Hermínio Petrin pode ter localização alterada

Peádgio Rodovia Hermínio Petríin - Comunidade Tirolesa

Sugestão do novo trecho foi apresentada em reunião por videoconferência com vereadores e diretores da agência de transporte do Estado de SP

A Artesp (Agência Reguladora do Transporte do Estado de São Paulo) irá revisar a instalação de uma praça de pedágio no quilômetro 180 da rodovia SP-308 (Hermínio Petrin), que liga Piracicaba a Charqueada. A decisão surgiu após apelo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, que sugeriu estudos para que o equipamento fique no KM 182 + 250 da rodovia.

A sugestão do novo trecho foi apresentada em reunião por videoconferência com os diretores da agência, Renata Dantas (assuntos institucionais), Alberto Silveira Rodrigues (operações) e Pedro da Silva Brito Júnior (investimentos), além de Fernando Hurtado, da assessoria parlamentar da Artesp.

De Piracicaba, participaram o presidente e vice-presidente da Câmara, Gilmar Rotta (MDB) e Pedro Kawai (PSDB), além dos parlamentares Aldisa Marques, o Paraná (CID), Isac Alves de Souza (PTB), José Aparecido Longatto (PSDB), Laércio Trevisan Jr. (PL), Marcos Abdala (REP), Nancy Thame (PV), Paulo Henrique Paranhos (REP) e Oswaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB). Houve ainda a participação do deputado estadual Roberto Morais (CID), do vereador de Charqueada, Wilson Tietz, e do representante dos bairros, Valdemar Correr.

Para o presidente Gilmar Rotta, a postura da Artesp é sensata.

Em nome da Câmara, agradeço os diretores por entenderem o nosso clamor, que é também o das comunidades de Santana e Santa Olímpia. A Câmara está atenta à demanda dos dois municípios, Piracicaba e Charqueada. Daremos o prazo para que façam o estudo e, assim que estiver pronto, teremos uma nova reunião”, disse.

O deputado Roberto Morais disse que está atento às discussões. “Sou da Comissão de Transportes da Alesp e fui o único deputado presente no movimento das comunidades. A praça de pedágio nas proximidades de Santana e Santa Olímpia provocará aumento de caminhões de lenha e treminhões das usinas de cana. Os bairros seriam destruídos em meia hora”, declarou ele, ao manifestar preocupação ainda com o isolamento das comunidades de Recreio, Santa Luiza, Córrego da Onça e Paraisolândia, em Charqueada.

Segundo o diretor de operações Alberto Rodrigues, o KM 182 + 250 não estava entre os trechos analisados pela Artesp e será necessário um novo estudo técnico.

Este é um novo local, que surgiu como consenso entre os vereadores. Precisamos de alguns dias para elaborar o trabalho e darmos uma posição dos impactos. Teremos outras reuniões, para avançarmos com os vereadores e o deputado. Quando pensamos em um pedágio, não se fala apenas de engenharia e trafego, mas de pessoas, por isso a preocupação social”, disse.

A diretora de assuntos institucionais da Artesp, Renata Dantas, informou que embora tenha ocorrido a assinatura de contrato com a empresa executora da obra, há a possibilidade de ser alterado o local em que ficará a praça. “Os contratos já preveem a alteração da localização. A escolha não é aleatória. No primeiro estudo, a sugestão era do KM 182. Recebemos contribuições e notamos problemas naquela localidade. Fizemos outro estudo, acompanhados de técnicos de renome no mundo, e chegamos ao KM 180. Mas estamos aqui para dizer que existe a possibilidade de rever”, declarou.

Os diretores mencionaram ainda que as comunidades localizadas próximas ao pedágio terão tarifa decrescente, uma espécie de tarifa social, além de construção de limitadores de altura e largura em vias com potencial de se tornarem rota de fuga.

As alternativas estudadas pela Artesp foram apresentadas pelo supervisor de equipe Leandro Cardoso Trentin: o KM 180 + 400, que traria aumento de 10 minutos e 3 quilômetros de percurso; o KM 183 + 600, que provocaria prejuízo ao pavimento do distrito de Santa Luzia, em Charqueada, e a necessidade de fechamento de dois acessos municipais, para evitar a fuga de tráfego; e o KM 187 + 100, descartado do projeto porque isolaria o distrito de Santa Luzia da mancha urbana principal de Charqueada, gerando desequilíbrio econômico-financeiro ao Estado.

Já o diretor de investimentos Pedro da Silva Brito Júnior comunicou que novos estudos podem ser concluídos.

A nossa linha de ação é a de resolver do melhor jeito possível para todos”, disse, ao reforçar ainda que a obra tem altos investimentos.