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⭐ Piracicaba, 20 de abril de 2025 ⭐

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Repasse de ICMS para Piracicaba cai 29% em abril

Repasse de ICMS - Comércio de Portas Fechadas

Comparando os repasses nos primeiros quadrimestres de 2019 e 2020, os valores ficaram praticamente iguais

A crise econômica provocada pelo novo coronavírus resultou na redução da arrecadação de impostos e, assim, também acabou reduzido o repasse de ICMS para Piracicaba em abril. O repasse de ICMS para os municípios é feito pela Secretaria Estadual da Fazenda e definido com base no IPM (Índice de Participação do Município).

Em abril deste ano, o valor repassado foi R$ 22,5 milhões, 29% menor que o repassado no mesmo período de 2019, que foi de R$ 31,8 milhões. Comparando os repasses nos primeiros quadrimestres de 2019 e 2020, os valores ficaram praticamente iguais: R$ 113,4 milhões e R$ 113,2 milhões, respectivamente.

Para o professor de economia da EEP (Escola de Engenharia de Piracicaba) e FATEP (Faculdade de Tecnologia de Piracicaba), Francisco Crocomo, fica claro que os repasses de abril foram afetados pela arrecadação estadual fortemente influenciada pela desaceleração da atividade econômica.

Existe uma arrecadação que caiu logicamente devido ao isolamento”, disse. O professor, no entanto, pondera e destaca a importância das medidas de distanciamento social: “O esforço para intensificar o isolamento social, é proporcional à capacidade de retomada da economia”, disse.

Para o professor a situação econômica é difícil e deve piorar. “Não há duvida e, com certeza, vai ser pior”, diz. Quando cita a possível piora do quadro econômico, Crocomo considera a paralisação provocada pelo coronavírus e lembra que a comparação entre abril do ano passado e abril de 2020 deve ser feita sob a ótica de recessão econômica em 2019 e expectativa de retomada em 2020. “Você está comparando com base em abril de 2019 que já foi fraco. A atividade econômica no ano passado foi fraca. Esperávamos que este ano seria melhor”, afirma.

Retomada econômica

Apesar de possivelmente não ocorrer ainda neste ano e ainda distante, a retomada do crescimento da economia brasileira deverá ser principalmente com capital privado. A afirmação é do secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, José Salim Mattar Júnior.

De acordo com o secretário, há no mundo US$ 1,5 trilhão disponível para investimentos, principalmente para geração e distribuição de energia, infraestrutura, concessões e saneamento.

O que precisamos é atrair esse capital estrangeiro através de segurança jurídica, de facilidade de entrada de capital e saída. Acredito que podemos fazer a retomada do crescimento do Brasil principalmente com capital privado”, afirmou Salim Mattar.

Entretanto, ele disse, a crise gerada pela covid-19 impede novos investimentos. “Neste presente momento, com o coronavírus, o mercado deu uma reduzida, a bolsa caiu, os investidores estão mais apreensivos, estão um pouco receosos de fazer investimentos. Este não é um momento bom de continuar vendendo ativos”, afirmou. (Com informações da Agência Brasil).

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