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⭐ Piracicaba, 24 de setembro de 2024 ⭐

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Unimed humaniza atendimentos do Covid-19

FACHADA HU_1

Diante da pandemia global do novo coronavírus, o Hospital Unimed Piracicaba colocou em prática uma série de ações e protocolos para atender as contingências geradas pela doença, além de instalar Pronto Atendimento Adulto exclusivo para sintomas de gripe e áreas de isolamento para internação. O complexo hospitalar adaptou, ainda, a UTI Adulto 2 (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade, com novos respiradores e equipamentos de última geração, e treinou, antes da proliferação do vírus no País, equipes médica e multidisciplinar.

No início de março, já nos preparávamos para enfrentar essa pandemia, adquirindo medicamentos e equipamentos de proteção individual para segurança de pacientes, visitantes, colaboradores e médicos. Prezamos sempre pela segurança de todos que circulam pela unidade médica”, disse o presidente da Cooperativa, Carlos Joussef.

Para o dirigente, o novo vírus trouxe a necessidade de ampliar a atenção na anamnese, nome dado para a entrevista realizada pelo médico com o paciente. “Neste período, como os sintomas do Covid-19 são semelhantes ao de doenças menos graves, foi preciso aperfeiçoar a triagem, evidenciando informações que auxiliassem no diagnóstico e garantisse a conduta adequada”.

Joussef comentou também que o Hospital Unimed reforçou algumas medidas. Entre elas, a comunicação segura, higienização das mãos e uso de equipamentos de proteção. “Essas também são metas internacionais adotadas em outras unidades de saúde. Porém, a ampliação fortalece a segurança entre os profissionais e a busca por melhores resultados. Além disso, diminuir as infecções hospitalares é uma necessidade para prevenção de infecções cruzadas”, complementou.

Passaram por atendimento médico com suspeita de Covid-19, no Hospital Unimed Piracicaba, mais de 900 beneficiários. Entre eles, 321 colheram testes. Desse total, apenas 42 tiveram exames positivos. “Hoje, mantemos dois casos na UTI e outros cinco na enfermaria em estado estável. Receberam tratamento e alta hospitalar 12 pacientes e 20 permaneceram em isolamento domiciliar, sendo telemonitorados. Três pacientes evoluíram a óbito”.

De acordo com o médico, muitos dos pacientes de Covid-19 receberam doses de cloroquina associadas à azitromicina. “Após o tratamento, é importante que o paciente siga todas as recomendações médicas, mantenha o distanciamento social, além de outros cuidados até a reabilitação gradual da saúde”, completou.

REALIDADE

Feliz por estar vencendo a doença, Ana Inês Negri, de 55 anos, que esteve internada por cinco dias no Hospital Unimed, conta que a vontade de viver e o amor da família e dos amigos a ajudaram nesse processo de recuperação.

O que mais judia não é a falta de ar, mas o isolamento total. Eu decidi encarar a situação com otimismo e plena confiança nos médicos. Dá medo sim, principalmente quando é confirmado o diagnóstico, mas não se pode deixar isso te dominar. É preciso ser inteligente contra essa doença, que é diferente. Quem comanda o corpo e a alma é a nossa cabeça, o pensamento, então não me entreguei”.

 

Outro exemplo de superação é o enfermeiro Micael Mischiatti, de 36 anos, primeiro profissional de saúde da cidade a ser curado de novo coronavírus. O jovem contou que começou a apresentar febre alta, dores de cabeça e no corpo e mal estar. Os sintomas duraram cinco dias. “Quando soube o resultado, fiquei arrasado”, lembrou.

O enfermeiro disse que no quarto dia de sintomas já era acompanhado pela equipe médica da Unimed. No quinto dia, os médicos iniciaram o tratamento com cloroquina e azitromicina. “Após o início das medicações, comecei a melhorar, no terceiro dia já estava 70% e no quinto estava 100%”, contou.

Para ele, o apoio da equipe e uso da medicação fizeram a diferença na recuperação. O exame foi repetido no último dia e o resultado foi negativo. “Já estava curado e voltei às atividades de trabalho”, comemorou.

O presidente da Cooperativa, Carlos Joussef, ressalta que a unidade médica segue inúmeros protocolos que priorizam a vida. “Não há alta hospitalar sem que o paciente esteja curado, nem tampouco abandonamos o telemonitoramento daqueles que estão se recuperando em casa”.