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⭐ Piracicaba, 28 de maio de 2025 ⭐

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Queima de incenso pode representar risco à saúde, alertam especialistas

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Estudos apontam que fumaça do incenso pode ser tão nociva quanto a do cigarro, principalmente para crianças, idosos e pessoas com asma ou alergias

Suwanee, EUA – Especialistas da Philadelphia College of Osteopathic Medicine (PCOM) Georgia lançaram um alerta sobre os potenciais riscos à saúde causados pela queima de incenso, hábito comum em muitos lares, templos religiosos e práticas de aromaterapia.

Segundo os pesquisadores, os vapores liberados durante a combustão contêm substâncias químicas perigosas que podem afetar especialmente crianças, idosos e indivíduos com problemas respiratórios, como asma e rinite alérgica.

A fumaça do incenso contém compostos como monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, formaldeído e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos – muitos destes reconhecidos por seu potencial cancerígeno.

De acordo com os estudos, a queima de apenas um grama de incenso pode liberar até 45 miligramas de partículas poluentes, número significativamente superior ao dos 10 miligramas gerados por um cigarro comum.

Perigo invisível e duradouro

Assim como o tabaco, o incenso em ambientes fechados contribui para a poluição do ar interior, com implicações diretas na saúde respiratória e cardiovascular.

“A fumaça residual do incenso, assim como a do cigarro, pode impregnar móveis, roupas e superfícies, permanecendo no ambiente por meses”, alertam os especialistas da PCOM.

Essa exposição contínua, mesmo após a queima do incenso, é conhecida como “fumaça de terceira mão” e representa um risco ainda pouco discutido.

As substâncias tóxicas que se acumulam no ambiente podem ser inaladas por meio da poeira ou absorvidas pela pele, ampliando os danos à saúde.

Cuidados recomendados

Embora o incenso continue sendo utilizado por razões religiosas, espirituais ou para perfumar o ambiente, os especialistas recomendam cautela. Algumas orientações incluem:

Evitar o uso em locais fechados e pouco ventilados

Optar por alternativas menos agressivas, como difusores de óleos essenciais

Manter crianças e pessoas com doenças respiratórias afastadas da fumaça

Limpar regularmente superfícies que possam acumular resíduos tóxicos

Diante das evidências, a conscientização sobre os riscos associados à queima de incenso torna-se essencial para a promoção da saúde e prevenção de doenças respiratórias e crônicas, especialmente entre os grupos mais vulneráveis da população.

 

 

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