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⭐ Piracicaba, 14 de maio de 2025 ⭐

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Recorde negativo de Trump, que tem pior aprovação nos 100 dias desde os anos 50, segundo pesquisa da CNN

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Prestes a completar 100 dias de governo em seu segundo mandato, Donald Trump enfrenta um cenário de forte desaprovação popular. Segundo nova pesquisa da CNN conduzida pela SSRS, apenas 41% dos americanos aprovam sua condução da presidência — o índice mais baixo para qualquer presidente recém-eleito nos primeiros 100 dias desde Dwight Eisenhower, na década de 1950.

A aprovação do republicano caiu quatro pontos percentuais desde março e sete pontos desde fevereiro, refletindo um desgaste acelerado. Apenas 22% dos entrevistados afirmam aprovar fortemente sua gestão, enquanto 45% desaprovam de forma intensa. A pesquisa ainda revela quedas notáveis na aprovação entre mulheres e hispano-americanos, além de uma drástica perda de apoio entre independentes, grupo em que Trump agora registra apenas 31% de aprovação.

Essa deterioração na imagem de Trump ocorre em um momento em que suas ações políticas e governamentais vêm provocando efeitos diversos no cenário internacional. Na avaliação de Natália Fingermann, professora de Relações Internacionais da ESPM, enquanto alguns setores, como o mercado financeiro e a China, se beneficiam, outros — incluindo a própria economia americana e países em desenvolvimento — acumulam prejuízos.

“O mercado financeiro, sem dúvidas, vem ganhando com as variações nas bolsas de valores, impulsionadas principalmente pelas declarações de Trump sobre tarifas e a possível demissão no FED”, afirma Fingermann.

A professora também destaca que a China se fortaleceu globalmente, posicionando-se não apenas como exportadora, mas como defensora do desenvolvimento mundial ao criticar as políticas tarifárias de Trump nas Nações Unidas.

Por outro lado, os impactos negativos são expressivos: os Estados Unidos sofrem com o encarecimento de produtos, a redução do turismo mexicano e a perda de credibilidade internacional. A Ucrânia, por exemplo, ainda não alcançou a paz com a Rússia, e o Oriente Médio continua mergulhado em conflitos, especialmente na Faixa de Gaza. A redução dos recursos de ajuda humanitária promovida pelo governo Trump também afetou severamente países africanos que dependiam de programas de combate a doenças como a malária e o HIV.

Segundo Fingermann, a América Latina, por ora, sente menos esses efeitos, mas alerta que a economia brasileira poderá ser impactada a médio e longo prazo pela política externa norte-americana.

Foto: Banco de Imagem

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